segunda-feira, 10 de março de 2014

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terça-feira, 4 de março de 2014

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

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De alessandre ferreira oliveira
 
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-alessandre ferreira

 
 
 
 
 
 
 
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sábado, 17 de setembro de 2011

Mundo, conhecimento e Distância

O Mundo a Distância  


Existem várias possibilidades de se aprender, o empirismo que dominou por muitos séculos nossa civilização cedeu lugar para conhecimentos jamais imaginados, seja nas leis de Newton, seja nos estudos de Galileu Galilei, seja na descoberta do fogo(o domínio sobre ele) ou então a roda, que  mudou a forma e o tempo, facilitou e muito a vida e desde os primórdios da civilização de como éramos e como somos hoje, se deu pelo aprendizado, muitas vezes na tentativa e erro, por muitos séculos o conhecimento se adquiria pelo empírico.
Se olharmos para trás, pensamos quão óbvio era inventar a roda ou dominar o fogo, ou seja, de certa forma fazer a natureza trabalhar a nosso favor. Tudo isso se modificou e aperfeiçoou-se pelo conhecimento, pelo aprendizado, assim ocorreu, o aprendizado de um modificou a vida de um povo, de uma era.
Com um salto para a era moderna, na revolução industrial em que mais uma vez a sociedade passou a produzir mais e a consumir mais, o aço, o carvão, o vapor e por fim a eletricidade propiciou mais um salto para a sociedade como um todo e certamente, o que somos hoje foi em parte o que ocorreu nesse período.
Na época muitas empresas, muitos estudiosos se sobressaíram pelo fato de deter os meios de produção, a informação e o capital, isso ainda é evidenciado hoje, só que de uma forma mais sutil, o poder e a dominação mudaram de nome e tudo o que ocorre hoje é fruto da GLOBALIZAÇÃO, que se analisado de forma sintética,  resume-se em dinheiro, Produtos e Informação, esse tripé  que circula de um lugar para outro do planeta, o tempo todo.
A sociedade que viu a ciência aflorar dentro das fábricas, seja pelo estudo dos tempos e movimentos, seja pelo fordismo, toyotismo, enfim, o conhecimento, o aprendizado ganhava uma nova roupagem, e tudo isso, ou seja, a informação, o dinheiro e os produtos passaram a fazer parte da cobiça de várias nações, uma nação dominando outras em prol da relação que deveria ser mantida.
Mas tudo isso foi abaixo com as grandes guerras mundiais, em que a soberania de muitos países virou pó,  e a tirania de poucos renderam-lhes a hegemonia sobre a maioria das nações e este cenário até hoje é sentido pela “aldeia global”, mas um olhar atento e crítico nos faz concluir que nos bastidores disso tudo temos em valores atuais, a informação, o dinheiro e produtos que pela ordem mundial está restrita a poucas empresas, seja pelo fato de sua economia, seja pelos avanços tecnológicos ou então pelo simples fato de ostentação que hoje recebe o nome de triplo A.
A sociedade vem se desenvolvendo e aprendendo, mudando as formas, os meios e o tempo dos acontecimentos, os avanços tecnológicos em todas as áreas do conhecimento tem propiciado um acelerado ritmo para a sociedade que vê os fluxos de informações, as fronteiras que não existem mais e por fim, a soberania de muitas nações  ameaçada pelas redes sociais, pela internet, pela velocidade  e pela quantidade de informações disponíveis. Enfim, o mundo mudou, a sociedade mudou e também, a forma como aprendemos mudou.
É sob esse cenário de mudanças que surgem as diversas formas de aprendizado da modernidade, ninguém mais está preocupado em reinventar a roda, a preocupação agora é a otimização do tempo, este ritmo frenético deixou algumas lacunas em aberto, o fator tempo passou a ter um grande valor, a busca por novos conhecimentos acompanhou essa latente necessidade.
Neste cenário, surge a Educação a distância, que veio para atender essa falta de tempo reclamado pela sociedade, mas que ainda enfrenta resistência de muitos que não acreditam totalmente em seu potencial, na qualidade do aprendizado e principalmente no tipo de profissional formado por este método  de ensino inovador.
Mas quais são os prós e contras do Ensino a distância?
Quando comecei a pesquisar sobre o tema descobri que existem correntes que são contras as que são a favor e este artigo tem justamente o objetivo de externar minha posição:
Para os que são contras o EAD, com argumentações muito bem embasadas e merecem reflexão, existe até movimentos de conselhos de classe que fazem campanha contra essa modalidade sob argumentos sólidos e incontestáveis, como por exemplo, a área da medicina, como formar um médico sem que o mesmo tenha colocado um bisturi em um paciente, ou que não tenha participado de um parto ou controlado uma hemorragia, temos também o engenheiro civil que não pode ficar nas construções virtuais ou em escala somente.
Temos também o serviço social ou a psicologia que trata diretamente com pessoas também e que num simples  olhar numa consulta já conseguem estabelecer um diagnóstico, nesses casos há que se concordar que o ensino a distância pouco contribuiria para a formação deste profissional e pouco ajudaria seus potenciais pacientes.
Não podemos fechar totalmente os olhos para o clamor destas entidades que de certa forma também estão muito preocupados com a qualidade do profissional que está sendo formado. Para os que são a favor da modalidade a distância, a otimização do tempo, a permissão dada de que 20% da carga horária pode ser a distância são os principais argumentos dos que são a favor do EAD.
Mas se pensarmos na atual sociedade, o ensino a distância ainda é visto como algo menor, de menos qualidade e ainda enfrenta a resistência de muitas organizações que preferem contratar um profissional formado no modelo tradicional por achar que ele está mais capacitado para determinada função.
A modalidade Ead sugere certa autonomia na aprendizagem, uma co-responsabilidade  nas atividades individuais e em grupo quando for  o caso, mas nossos alunos,  que hoje são compostos pela geração X, pela geração y e agora pela geração Z(leia-se nativos digitais) como lidar com essas diferentes formas e exigências na aprendizagem, como superar as expectativas desse alunos que muitas vezes estão na mesma sala de aula com um professor que necessariamente não foi preparado para trabalhar com essas diferenças.
Se aprofundarmos na questão da função do professor, que antigamente era o detentor do conhecimento, ou seja, todos deveria freqüentar a escola para aprender, ele era o epicentro nessa relação, muitos não tinham acesso a qualquer tipo de informação, senão na escola, com aquele professor.
O nível de concentração, o comprometimento era outro.
Como tornar um assunto importante em sala de aula, como por exemplo, falar sobre a segunda guerra, se com um simples clique em um buscador, vem uma avalanche de textos sobre tal assunto, simplificando, o professor não é mais a única fonte de informação, não discuto aqui o importância do professor, ainda sim acredito que só ele com sua experiência, pode levar o aluno a compilar tais informações e aplicá-las em seu cotidiano. A função do professor deve ser o de facilitador, de mediador entre o mundo de informações e o ambiente corporativo.
Mas é algo recorrente, como prender a atenção, como falar de história na sala de aula, se o aluno pode ver num vídeo de qualquer computador tal fato, com efeitos especiais e tudo mais.
Não podemos fechar os olhos para o mundo de possibilidades nesta modalidade,
Assistir uma aula de casa, do trabalho, numa praça ou num shopping, interagir com o professor ead ou com o tutor em tempo real, trocar experiências com alunos de outros lugares, estados ou até países. Essas possibilidades antes inimagináveis hoje fazem parte de nosso dia a dia, então o que devemos é simples:
Aproveitar o que há de bom , nas argumentações de quem é a favor e de que é contra o ensino a distancia
Ás instituições que oferecem o ead, devem primeiramente observar que curso, que profissional pode ser formado nesta modalidade, quais disciplinas podem ser oferecidas dessa forma, que conhecimento, que habilidade e que atitude deve ser trabalhada no modo presencial e quais podem ser desenvolvidas a distância. Não devem essas instituições colocarem somente o fator custo como denominador nas decisões, devem  sim priorizar a qualidade do profissional.
Numa rápida reflexão para as instituições de ensino que utilizam a modalidade tradicional e a distância é perguntar ao aluno concluinte o seguinte: Você recomendaria o curso que você fez a outra pessoa?
Em suma, estamos vivendo uma quebra de paradigmas e certamente o EAD  ou o modelo tradicional  deve embasar-se  na capacidade de mudança que o ensino pode dar, seja qual for a modalidade.
O que ocorre hoje é uma ruptura do modelo tradicional de Ensino, mas mantendo a essência de que a educação, o ensino e a aprendizagem é possível em qualquer ambiente, basta que os agentes envolvidos se deixem levar para o descobrimento de um mundo antes restrito a poucos e hoje difundido e acessível em suas diversas formas e possibilidades.
E independente da forma escolhida, a autonomia intelectual e co-responsabilidade faz a diferença em todos os aspectos.